Imagine uma atividade física que não precisa de preparo anterior, diverte, e ainda reduz os efeitos de doenças crônicas em idosos? É a capoterapia, atividade recreativa ideal para a terceira idade, não requer esforço físico, recupera a agilidade, e ainda melhora o humor e o sono.
Dona Maria Terezinha, do Distrito Federal, tem 70 anos e conta que depois da aposentadoria tentou ir pra academia e fazer hidroginástica mas não se sentia satisfeita. Além disso, ela tomava diariamente remédios caros para a fibromialgia. Um dia, por acaso viu uma placa convidando para a capoterapia e resolveu se inscrever, e isso já faz 11 anos!
A capoterapia é baseada na capoeira, mas não utiliza os golpes da luta. É uma dinâmica de grupo, com canções, o berimbau e coreografias simples. A ideia é proporcionar socialização, atividade física moderada para trazer bem-estar, equilíbrio, ritmo e até ativação da memória, através da cantoria de músicas tradicionais. E isso tudo ainda ajuda a combater a depressão.
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A modalidade foi criada no final da década de 1990, mesmo período que o mestre Gilvan começou a orientar a capoterapia. Ele fala dos benefícios percebidos entre os idosos que praticam a atividade.
Um projeto de lei quer classificar a capoterapia como prática integrativa para ser implantada em todas as unidades do SUS.
Confira na reportagem os benefícios com a capoterapia para idosos
O Projeto de Lei 2.646/21 inclui no rol de práticas integrativas do Sistema Único de Saúde (SUS) a capoterapia – terapia corporal inspirada em movimentos, na musicalidade e na gestualidade da capoeira. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Câmara de Notícias