Envelhecer não deveria ser visto apenas como grupo de pessoas ‘passivas’ dos serviços sociais ou de saúde

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Falar sobre envelhecer não significa “End of life”, ou seja, “fim da vida”, e nunca será, desde que se tenha saúde.  As pessoas idosas saudáveis e independentes (muitas vezes tendo a renda de um salário mínimo) contribuem para o bem-estar de sua família e da comunidade, e descrevê-las apenas como ‘destinatárias passivas’ dos serviços sociais ou de saúde, é injusto.

Hoje, no entanto, o número de pessoas idosas aumenta, e muitas encontram-se em situações socioeconômicas complexas e incertas. Somente com as intervenções oportunas na Lei da Previdência Social e também no Estatuto do Idoso é que permitem ampliar as melhorias para o desenvolvimento social, cultural, econômico, habitacional entre outros,  para esse grupo etário, evitando que o envelhecimento populacional passe despercebido ao olhar de gestores de empresas do setor público e privado desse  país.

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que o envelhecimento saudável é um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de oportunidades para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo a independência e a qualidade de vida ao longo das fases da vida.

Cabe a todos, Governo Federal, Estadual, Municipal, Sociedade civil e organizada e tantos outros a pensarem com mais seriedade e comprometimento com o próprio futuro, o envelhecimento.

O Brasil se prepara para as eleições presidenciáveis desse ano, e todos os pré-candidatos, acreditamos nisso, já devem ter em mente e na palma das mãos pautas com políticas públicas e sociais para a terceira idade.

Entre elas, sonhamos com projetos para aqueles que com plena saúde e desejo ainda querem manter uma vida profissional ativa, ou seja, políticas para a “Terceira idade no mercado de trabalho”.

A fim de mostrar a necessidade de ampliar os debates sobre o tema, pesquisamos algumas inspirações de profissionais que já vivem a terceira idade, e de forma ativa no mercado de trabalho.

Francisco Delmondes Bentinho hoje com79 anos de idade, ainda trabalha como redator de texto. Jornalista há mais de 40 anos, e aos 75 anos, viveu mais uma conquista, de se formar em Direito. Bentinho é ativista pelos direitos do idoso e atual Presidente do Sindapi (Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Mato Grosso).

João Balduino tem 66 anos, já é aposentado, e ainda assim trabalha no setor de administração do Teatro Zulmira Canavarros em Cuiabá-MT. Ele também relevou à equipe de comunicação do Sindapi sobre seu “novo desafio” atuar como radialista, um sonho de criança, frisando que o ‘sonhos não envelhecem’.

Ela tem 94 anos, possui a sua própria consultoria de Contabilidade, gera empregos e não pretende se aposentar tão cedo. Marina de Auqué mora em Barranquilla, na Colômbia. De acordo com a sua sobrinha-neta, Natalia González, “ela está sempre estudando e lendo. É a mulher mais empoderada que conheço. Foi a primeira mulher fiscal da Colômbia e uma das primeiras contadoras do país”.

Aos 86 anos, Bette Nash foi reconhecida pelo “Guinness World Records” como a comissária de bordo mais antiga do mundo. Ela trabalha na American Airlines há 65 anos. Apesar de ter tido a opção de escolher qualquer rota que quisesse, durante a maior parte de sua carreira ela optou pela “Nova York-Boston-Washington” porque permite que ela esteja em casa todas as noites com seu filho, que tem deficiência

Mais um case de Sucesso, aos 77 anos de idade, o aposentado José Benedito Alves Ferreira comemora a sua mais recente conquista, ser aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Morador de Ponta Grossa (PR), Ferreira começou a estudar Direito em 2016, e se formou no final de 2020. Na primeira vez que fez a prova da OAB, não atingiu a pontuação necessária para passar para a segunda fase. Continuou estudando e, em abril de 2022, concluiu o ciclo das provas da Ordem.

Assessoria de Imprensa

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