A depressão no idoso pode se apresentar diferente do que estamos acostumados a ver em adultos e jovens. É mais difícil o idoso relatar tristeza, desanimo e falta de interesse que são os sintomas mais conhecidos da depressão.
Geralmente as queixas podem se manifestar como dores pelo corpo, alterações gastrointestinais (dor de estômago, diarreia ou constipação); Alterações do sono, como excesso ou falta de sono; Pensamentos fora da realidade (como se estivessem sendo perseguidos por alguém ou sendo roubados. Especialistas identificam esses pensamentos de persecutórios ou mesmo autorreferentes pelo fato de o idoso imaginar que pessoas estão falando dele.
É muito comum terem falhas de memória leves e não sustentadas, que podem ser confundidos com quadros iniciais de demência, mas sem uma perda tão importante da funcionalidade como acontece nas demências.
Além de comprometer a qualidade de vida, a depressão em idosos pode causar ou precipitar outras doenças clínicas. A depressão não tratada aumenta em duas vezes o risco de infarto em quem já tem doença coronariana, aumenta o risco para doença de Alzheimer, e piora o prognóstico de pacientes em tratamento de câncer.
É possível se prevenir, cuidando da saúde como um todo, controlando as doenças que estão associadas a depressão, comendo e dormindo adequadamente.
Combatendo o isolamento, estimulando a participação em atividades sociais fazendo atividade física com frequência. E nos casos necessários psicoterapia de apoio.
A presença da família e de uma rede de apoio é fundamental para o bem-estar emocional dos idosos. Depressão tem tratamento!