Nesse texto o Sindapi quer mostrar um projeto pra lá de bom para a terceira idade. Criado no Rio Grande Sul no início da pandemia, o Brincar de Viver, de forma remota coloca as pessoas com mais de 60 anos, com ou sem comprometimento cognitivo devido a acidente vascular cerebral (AVC), demência e afasia em contato com várias atividades que vão desde contação de histórias, dança, música, gastronomia até a agir como palhaços. Isso mesmo, pode acreditar!
O projeto tem objetivo de estimular a comunicação e as conexões entre os idosos. Tudo isso visando ao bem-estar e à funcionalidade dos participantes para que mantenham a comunicação e a qualidade de vida, principalmente durante a pandemia.
O projeto de extensão que nasceu da urgência em compartilhar e construir experiências entre unidades das áreas das Artes e da Saúde, de três instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) , Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Assista no vídeo os voluntários do Projeto Brincar de Viver.
Nem só de brincadeiras o projeto funciona. Os participantes trazem histórias pessoais, hábitos que gostam de fazer no dia a dia, entre outras conversas que propõem nos encontros. “A espiritualidade também é um tema que permeia. Os próprios participantes trazem que gostariam de fazer uma oração, eles mesmos liderando. Ou alguém traz uma poesia que gostaria de compartilhar com o grupo. Então tem esse elemento de reflexão, de sabedoria, de um olhar também com fé que eles trazem”, conta a professora Lenisa Brandão, coordenadora do projeto e professora de Fonoaudiologia da UFRGS.