O Projeto de Lei 859/22, que está tramitando no Congresso Nacional assegura tratamento fisioterápico aos idosos no Sistema Único de Saúde (SUS) se houver indicação médica. Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a medida no Estatuto do Idoso.
“A fisioterapia é ferramenta essencial para melhorar a qualidade de vida de idosos, pois trata diversos problemas decorrentes do processo de envelhecimento”, afirma o autor da proposta, deputado Francisco Jr. (PSD-GO).
“Se bem indicada, a fisioterapia pode auxiliar no fortalecimento muscular, na proteção das articulações e na melhora da mobilidade”, completa.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Importância da fisioterapia na terceira idade
Com a idade avançada sabemos que aumenta os riscos de comprometimento funcional e a perda de autonomia. Conhecer as alterações fisiológicas é fundamental na melhora da expectativa de vida na terceira idade. Por isso, é muito recomendado a fisioterapia para idoso.
A fisioterapia é uma especialidade da saúde que utiliza técnicas de massagem, alongamento e ginástica para prevenir dores crônicas recorrentes a doenças articulares.
Você sabe qual é a importância desse tratamento para a pessoa idosa?
A fisioterapia pode contribuir para reabilitação do paciente, na conscientização e promoção da qualidade de vida da população idosa para um envelhecimento bem-sucedido. Como são exercícios voltados para pessoas com mais de 60 anos de idade, eles seguem especificidades e cuidados especiais. De acordo com o tipo de patologia e limitações de cada paciente.
A parte funcional trabalha com a parte motora e respiratória; Aumenta a força muscular, restabelecendo o desenvolvimento de pequenos esforços; Melhorar a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora para reduzir a fadiga; Previne o risco de quedas, de complicações respiratórias e cardiovasculares; Promove independência funcional, minimizando as mudanças biológicas trazidas pelo envelhecimento e ajudando no controle de doenças crônicas.
O serviço de fisioterapia pode ser necessário em qualquer fase da vida, dependendo das condições do paciente.
Mas na terceira idade tem grande importância maior: além de tratamento, atua com prevenção de algumas patologias comuns em idosos, que dificultam as atividades diárias, como por exemplo, rigidez, perda de coordenação motora, encurtamento muscular. dores na região cervical e na região lombar, causadas por posturas viciosas
Nesse caso, a aplicação da fisioterapia com exercícios de alongamentos e de fortalecimento da musculatura enfraquecida melhoram a postura e preservam as articulações. Nesses casos as técnicas utilizadas, de massagem, ginástica, além do uso de aparelhos e equipamentos funcionarão como analgésico e anti-inflamatório, diminuindo a necessidade de uso de medicamentos.
Outras informações
O Governo do Estado de Mato Grosso tem no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), que oferece serviços para o tratamento para reabilitação aos usuários do Sistema Único de Saúde (Sus), localizado em Cuiabá-MT.
Atualmente, o CRIDAC é uma unidade da rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. O diretor da unidade, Luiz Antônio Ferreira, destaca que o CRIDAC é credenciado junto ao Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação nas modalidades auditiva, física e intelectual (CER III) e em serviços de Oficina Ortopédica. Isto é, o CRIDAC é a unidade de referência em oficina ortopédica pública do Estado de Mato Grosso.
De acordo com a diretora do Cridac, Lúcia Provenzano, os registros do Cridac indicam que, somente no setor de fisioterapia para reabilitação, são atendidos 200 pacientes por dia. No conjunto de todos os serviços, atualmente, o Centro de Reabilitação atende em média 600 pacientes, por dia, gerando 18 mil procedimentos internos, por mês.
O Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correia (Cridac), fica localizado na Rua Joaquim Murtinho S/N, bairro Porto, em Cuiabá. Fone: 3613-1921
Fonte: Vigilantes da Memória / Senado / Secom